Maria Jacome Gerbase

Maria Jacome Gerbase (neé Jacome) nasceu em Recife, Pernambuco em 22 de Abril de 1885. Seus pais foram Philomena Arcella, nascida na Italia e José Antonio Jacome, nascido em Capitello, provincia de Salerno, Campania, Italia. Ambos imigraram da Italia para o Brasil na segunda metade do século 19 e casaram-se no Brasil. Mudaram-se para Maceió e estabeleceram-se como comerciantes de atacado fornecendo mercadoria para outros comerciantes e caixeiros viajantes do estado de Alagoas. Um dos clientes de José Antonio era Antonio Gerbase, também nascido na Italia em 1864 em Vibonati, distante apenas 5 km de Capitello. Havia emigrado à Maceio em 1882, aos 18 anos. Contava que conheceu a menina Maria ainda pequena. As visitas seguiram, as relações familiares se aprofundaram. Casaram em 1901. Por volta desta data tornou-se socio do sogro a após o falecimento deste ficou de único responsável pelo negocio. Maria e Antonio expandiram rapidamente a familia e o negocio. Da original “Alfaiataria Italiana” surgiu tambem a “Casa Napoles” que muito depois tornou-se a “Casa Gerbase. Os filhos vieram. Vicente, 1904, Philomena “Mena”, 1907, José, 1910, Antonio Filho, 1913 e Francisco, 1917 (?). A familia morava no segundo andar da casa comercial e galgou rapidamente respeito comercial e social. Maria alem de ocupar-se dos filhos e da casa, para o que contava com auxilio de emprgadas tambem sempre foi ativa na casa comercial. Tanto Antonio, o esposo, como o filho mais velho Vicente se ausentavam frequentemente , dos anos 20 até o final dos anos 30 em viagens comerciais à Italia. Ela ficava em Maceio por tudo responsavel. A filha Mena casou-se em 1922 e a partir do inicio dos anos 30 os filhos Jose e Antonio foram estudar medicina no Rio de Janeiro. O núcleo familiar de Maria ficou nos anos 40 composto do esposo, que faleceu em 1943, de Francisco “Chico” e de Vicente, ja socio de seu pai. Nos ultimos anos de sua vida, faleceu em 1953, foi a referencia da familia em todos os sentidos, sempre circundada de seu filho mais velho Vicente. Dos filhos de Jose a unica que a conheceu foi Maria (nome dado em sua homenagem) que a visitou em 1950 (Vide relato em « Viagens ». A memoria coletiva dos outros filhos de Jose é de uma pessoa imponente, afetiva e firme, pela qual os filhos tinham amor e respeito incondicional. A correspondencia entre José e Léa na ocasiao de seu falecimento é um documento de amor impar.

1914

1938

1950